sábado, 12 de outubro de 2013

30 erros que o ministro de louvor não pode cometer - Ronaldo Bezerra



1. Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração 
  • Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

a) Aspecto espiritual
  • É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
  • Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.
  • Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.
b) Aspecto musical
  • É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.
  • Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.
  • É necessária concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.
  • Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.
  • Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.
2. Nunca preparar a ministração
  • Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.
  • Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.
  • Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.
  • Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!
3. Atrasar nos compromissos sem dar satisfação
  • O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.
  • Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.
4. Não aceitar as críticas
  • Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.
  • Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta de ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.
5. Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor
  • Não seja “juiz” das pessoas.
  • Mostre a graça de Deus e o amor.
  • Não seja grosseiro e indelicado.
  • Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.
  • Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.
  • Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.
  • Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.
6. Utilizar o púlpito para desabafar
  • Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!
  • Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).
7. Gritaria
  • Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. 
  • Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.
8. Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).
  • Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.
  • Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.
9. Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado
  • Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado! 
  • Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.
10. Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração
  • Muitos querem “pregar” durante o louvor. 
  • O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!
  • Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.
  • Evite deixar “branco” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.
11. Contar histórias ou piadas fora de hora
  • Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.
  • Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.
12. Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção
  • É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.
  • É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
  • Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.
  • Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.
13. Exagerar nos improvisos
  • A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.
  • Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!
  • Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.
  • Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.
  • Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu CD solo.
  • Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.
  • Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.
14. Não ter expressão durante a ministração dos cânticos
  • Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!
  • A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.
15. Comunicação inadequada ao tipo de público
  • Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.
  • Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.
16. Vestimenta inadequada
  • Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.
  • Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.
  • Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.
17. Cantar cânticos com o qual não está familiarizado
  • Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!
  • Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.
18. Cantar fora da tessitura vocal
  • A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.
  • Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.
  • O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.
19. Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião
  • Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc.; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um CD, por exemplo.
  • Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.
20. Cantar muitas músicas num período curto de ministração
  • Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).
  • Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.
  • Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.
21. Ensinar muitas canções num período de ministração
  • Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.
  • Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.
22. Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações
  • A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.
  • Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.
23. Cantar canções sem a direção do Espírito Santo
  • É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.
  • Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.
24. Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados
  • Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.
  • Cantemos cânticos teologicamente corretos
  • Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.
25. Imitar outros ministros
  • Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.
  • Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.
  • Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.
  • Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!
  • É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleginha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim…”)
26. Deixar o auditório em pé por muito tempo
  • Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.
  • Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.
27. Deixar de participar de outros momentos do culto
  • Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.
  • Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!
28. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som
  • É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.
  • Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.
  • Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!
  • Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.
  • Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.
  • Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.
  • Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.
29. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança
  • Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.
  • Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.
  • Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.
  • Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.
30. Atuar no ministério por obrigação e sem alegria
  • Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.
  • Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.
  • O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria…” (Sl 100:2).
  • Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!
  • “Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso.” II Cr 29:11
Fonte: Escrito pelo ministro de louvor Ronaldo Bezerra para ministros de louvor, dança e também técnicos de som -  http://www.agapehouston.com/portuguese/blog/mensagens/30-erros-que-o-ministro-de-louvor-nao-pode-cometer/





Um comentário:

Consultora em Educação disse...


Ministro de música


1. Toda pessoa tem o sagrado direito de frequentar os cultos e atividades da igreja e de sentir-se muito feliz, sereno, confortado, em qualquer idade.

2. O ouvido tem alta sensibilidade e suporta confortavelmente, por uma, duas horas, no máximo, 50 decibéis. Passou disso, além do mal que faz à saúde, incomoda muito.

3. Todo instrumento pode ser usado no louvor, com inteligência, mesmo sabendo que há aqueles próprios para o culto.

4. Culto não é show.

5. Não existe hino ou música velhos.

6. É preciso selecionar hinos próprios para cada ocasião, com mensagem, poesia, melodia, harmonia, ritmo. Ritmos assincrônicos desorganizam a química cerebral. Derrubam pessoas e até muros. Josué 6:20 Juízes 7:18

7. Fundo musical durante o culto não pode interferir, desconcentrar, incomodar; use-o com muita inteligência. Ninguém suporta um teclado dedilhado pra lá e pra cá, aleatoriamente. Se for um hino próprio para a ocasião, baixinho, tudo bem, mas notas soltas...nem pensar.

8- A música tem o poder de mobilizar as estruturas mentais.


9- Culto animado não é sinônimo de barulho. Reverência, participação, adoração, comunhão, consagração, dedicação, apontam para o equilíbrio. O templo não é um lugar sombrio, triste, com silêncio sepulcral, é um espaço de alegria, louvor, transformação, decisões.


10- Se você faz parte da equipe de músicos, nunca fique se distraindo e brincando com os instrumentos no altar, após o culto.

“E Quenanias, príncipe dos levitas, tinha cargo de entoar o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido nisso.” 1º livro de Crônicas 15.22.


Ivone Boechat